“Os Pequenos Cotolengos são como um sopro vivificante daquela caridade do Senhor que exclui todo egoísmo, que é universal e abraça todos os povos”. Com estas palavras, São Luis Orione apresentava os Pequenos Cotolengos que, ainda hoje, continuam a ser lugares e sinais indeléveis de caridade, acolhimento e cuidado.
No último dia 17 de agosto, com a inauguração e a bênção do Pequeno Cotolengo de Joinville, no estado de Santa Catarina, no Brasil, abriu-se um novo e significativo capítulo na história da caridade orionita.
A caracterizar o Pequeno Cotolengo Joinvilense, há uma obra de arte realizada pelo Prof. Evandro Martins, da Escola Pequeno Cotolengo. O desenho, feito com lápis de grafite sobre papel, é uma narrativa visual entrelaçada de sombras, nuances e delicadas gradações de luz e contraste.
A imagem é uma ponte visual que une dois mundos, duas histórias, mas um único carisma. À esquerda, distingue-se o Santuário de Nossa Senhora da Guarda, em Tortona, berço espiritual de onde, segundo o sonho de Dom Orione, sua obra se expande. À direita, desdobra-se um símbolo da cidade de Joinville, terra fértil que acolhe a nova semente de caridade. A unir esses dois polos, como coração pulsante e inspirador de toda ação, vê-se o nosso fundador, São Luis Orione, com os braços abertos em um gesto de acolhida universal.
Suas próprias palavras ressoam hoje com força profética, explicando a essência dessa missão que vai além de qualquer fronteira:
“A caridade tem braços tão grandes que não vê montes nem mares, nem confins ou barreiras de nacionalidade, mas a todos une e de todos nós faz ‘um só coração e uma só alma’, para a vida e para a morte, e além! Porque na caridade se vive de Deus e o homem se eterniza!” (Escritos de Dom Orione, Escritos Espirituais 7, 73-74)
“Esta nova fundação é também o cumprimento de uma visão, de uma promessa ligada à terra de origem, Tortona, que o próprio Dom Orione havia previsto com fé inabalável: ‘Lembrai-vos bem de que, se um dia São Bernardino, se um dia o nome de Tortona ressoar em bênção, não apenas deste lado das fronteiras nacionais, mas também no exterior, isto se deverá a Nossa Senhora da Guarda, isto se deverá aos Filhos da Divina Providência que irão por toda parte… levar a palavra divina do Evangelho e a devoção a Maria Santíssima’”, afirmou o Diretor-Geral Pe. Tarcísio Vieira.

Oração
Ó Santa Nossa Senhora da Guarda.
Mãe nossa amadíssima,
volta para nós o teu olhar cheio de misericórdia,
sobre todos nós que tanto te amamos,
e que sempre queremos ser teus humildes filhos!
Basta que Tu nos olhes, ó Santa Senhora,
e nós seremos salvos!
Tu és a nossa Mãe,
Tu és, depois de Jesus, a nossa esperança:
Tu és a nossa guia, a nossa consolação.
Ó Virgem, Senhora toda santa!
Eis-nos aqui, ó grande Mãe de Deus, que, agora e para sempre,
nos confiamos à tua poderosa e materna intercessão.
Ouve a nossa oração:
olha por nós com piedade em todos os perigos, na vida e na morte,
e depois vem ao nosso encontro, dá-nos a tua bênção
e leva-nos contigo ao paraíso!
Nossa Senhora, Rainha da Guarda, rogai por nós!