Fundado por São Luis Orione na Itália, o
Pequeno Cotolengo chegou em Curitiba em 1965. A fé e a caridade de religiosos e
a dedicação da comunidade foram o impulso inicial para construção deste sonho.
E o sonho se tornou realidade! Sonho de criar
um lugar onde os mais pequeninos, necessitados e abandonados pudessem se sentir
respeitados, protegidos e amados. O sonho de se construir um verdadeiro LAR.
Um lar que não é somente feito de tijolos e
cimento, mas feito principalmente de confiança.
Por isso, no Pequeno Cotolengo,
cada morador é recebido como um filho, um irmão, um membro de uma grande
família onde o laço que une a todos, moradores, funcionários e voluntários, não
é o sangue ou o sobrenome, mas o amor.
Hoje, o Pequeno Cotolengo acolhe pessoas com deficiências múltiplas (físicas e intelectuais) de todas as idades e de qualquer região do estado do Paraná, que foram abandonadas por suas famílias, sofreram maus tratos ou viviam em situação de risco. São cerca de 230 assistidos que recebem na instituição acolhimento, educação e saúde, tudo feito
com muito carinho para oferecer qualidade de vida a cada um deles.
Todo o
atendimento realizado pelo Pequeno Cotolengo é gratuito para os moradores, e a
instituição se mantém com o apoio de empresas e de toda a sociedade.
Os prêmios recebidos pela instituição, entre
eles o Selo Portal da Transparência e dois Selos ODM (Objetivos do Milênio)
concedido pela ONU, certificam que o trabalho prestado está sendo feito com
seriedade e construído com o apoio de toda a sociedade.
O resultado desses mais de 55 anos de trabalho
está refletido no sorriso dos moradores.
“Só a caridade salvará o mundo”.
Esse foi o grande lema do fundador do Pequeno Cotolengo, São Luis Orione.
Dom Orione nasceu em uma pequena cidade da Itália onde teve uma infância pobre e cercada de carinho. Tornou-se padre e fez da sua vida uma obra da caridade.
Construiu escolas, asilos, hospitais, casas de caridade e Pequenos Cotolengos. Depois de sua morte, deixou a missão para que seus irmãos continuassem cuidando dos mais necessitados.
Foi proclamado Santo por Papa João Paulo II no ano de 2004. Seu ideal de “fazer o bem sempre, o bem a todos” continua vivo em seus filhos e filhas, que continuam difundindo seu carisma em obras em mais de 30 países de todo o mundo.